RIO BRANCO
Chuvas intensas causam alagamentos em Rio Branco, mas comandante de bombeiros descarta alerta geral

Rio Branco (AC) – Chuvas com volumes acima de 100 milímetros provocaram enxurradas em igarapés e alagamentos em bairros da capital acreana ao longo desta sexta-feira (26), mobilizando equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Acre. Durante coletiva de imprensa realizada na Casa Civil do Governo, no âmbito da reunião do plano de contingência para o período chuvoso, o comandante-geral da corporação, coronel Charles da Silva Santos, afirmou que o cenário não alcançou proporções para justificar o acionamento de um alerta geral à população.
Desde as 8h da manhã, o Centro Integrado de Operações recebeu cerca de 20 chamados relacionados às chuvas. De acordo com o coronel, 13 deles requereram atendimento direto e retirada de moradores, com foco em áreas que historicamente sofrem com inundações, independentemente do volume de chuva. “Não alcançou a proporção que viesse a estabelecer esse aviso geral”, destacou Charles Santos.
O comandante também esclareceu exageros em informações iniciais repassadas à população. No bairro Preventório, por exemplo, circulou a notícia de que cinco casas estariam desmoronando — mas a situação se resumiu a movimentação de solo em uma área de risco, afetando duas residências. Ao todo, 13 famílias foram removidas de locais perigosos; o encaminhamento para abrigos seguros é de responsabilidade da prefeitura municipal.
Na mesma coletiva, o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, explicou o não acionamento do sistema de alerta por celular (Cell Broadcast). O mecanismo, disse ele, só é utilizado em desastres de grande porte que ultrapassem a capacidade de resposta dos municípios — e nas ocorrências de Rio Branco, as inundações foram localizadas, concentradas em igarapés como Dias Martins, Batista e Judia, além de falhas no sistema de drenagem. Apesar disso, avisos preventivos foram emitidos por canais como a Secretaria Nacional de Defesa Civil e alertas para pessoas cadastradas.
Mesmo com a situação considerada controlada, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil seguem em estado de atenção, com monitoramento contínuo dos níveis dos rios e áreas de risco, dentro do plano de contingência








