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RIO BRANCO

Com mais de 1,3 mil casos de sífilis registrados, Acre supera a taxa nacional, diz MS

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Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis Imagem: iStock

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde recentemente mostram que em 2021, o Acre apresentou taxa de detecção de sífilis adquirida maior do que a nacional.

O boletim epidemiológico do MS aponta que no ano passado, foram registrados 1.330 casos no estado. Sendo 146,7 casos/100.000 habitantes, enquanto nacional, foi de 78,5 casos/100.000 habitantes.

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Os índices no Acre são os maiores dos últimos dez anos. “Ao longo da série histórica, as taxas de detecção de sífilis adquirida apresentaram crescimento contínuo até 2018 e estabilidade em 2019, quando atingiram 77,8 casos por 100.000 habitantes. Em 2020, o impacto da pandemia por covid-19 contribuiu para o declínio da taxa de detecção de sífilis em 24,1%, em comparação com 2019. No entanto, em 2021, a taxa de detecção de sífilis adquirida retornou a patamares pré-pandemia”, diz o boletim.

No caso da sífilis congênita, a que é transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação, o Acre foi um dos estados brasileiros que apresentou aumentos mais expressivos nas taxas de incidência, com 72,6%, ficando atrás de Roraima (135,6%) e Amapá (92,5%).

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No Brasil, quando comparados os anos 2011 e 2021, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis elevou-se em 84,6%, passando de 3,8 para 7,0 óbitos /100.000 nascidos vivos e o Acre foi o quinto estado com mais casos: 13,2 óbitos/100.000 nascidos vivos.

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