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Crescimento do PIB do Acre em 2021: Setores da agricultura e administração pública impulsionam economia estadual

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No ano de 2021, o PIB do Acre teve um crescimento notável de 6,7%, superando os R$ 21,3 bilhões. Esse resultado é ainda mais significativo quando comparado ao revés de -4,2% que a economia local enfrentou em 2020. Os setores da agricultura e administração pública desempenharam um papel crucial nesse crescimento positivo.

Esses dados foram revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Sistema de Contas Regionais. Além disso, o estudo apontou que o Brasil como um todo registrou um aumento de 4,8% no PIB, alcançando a marca de R$ 9 trilhões em volume. Esse crescimento foi impulsionado pela recuperação da agropecuária, que se manteve estável em relação a 2020, enquanto a indústria e os serviços apresentaram um avanço significativo.

É importante ressaltar que todas as 27 unidades federativas do país apresentaram crescimento no volume do PIB. O destaque vai para o Rio Grande do Sul, Tocantins e Roraima, que registraram as maiores variações. Essas informações foram obtidas por meio das Contas Regionais 2021, elaboradas pelo IBGE em parceria com órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

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Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE, destacou que dois estados da Região Sul e três estados da Região Norte estão entre os cinco primeiros colocados em crescimento econômico. Por outro lado, os estados do Centro-Oeste apresentaram os menores índices de crescimento.

Em 14 unidades federativas, os resultados ficaram acima da média nacional de 4,8%. Essas 14 UFs representam cerca de 30% do PIB e apresentaram um crescimento médio de 6,8%. Os maiores aumentos em volume ocorreram no Rio Grande do Sul, Tocantins, Roraima, Santa Catarina e Acre. A agropecuária, especialmente o cultivo de soja, desempenhou um papel fundamental nesses estados, com exceção de Santa Catarina, onde essa atividade teve uma variação mínima.

Além da agropecuária, outros setores contribuíram para o desempenho positivo de cada estado. No Rio Grande do Sul, as indústrias de transformação tiveram um papel relevante, especialmente na fabricação de máquinas e equipamentos. No Tocantins, a construção civil impulsionou o crescimento com um aumento notável de 22,6%. Já em Roraima e Acre, as atividades de construção civil, comércio e reparação de veículos automotores e administração pública foram determinantes para o resultado positivo em 2021.

Em Santa Catarina, que registrou a quarta maior variação no volume do PIB, as indústrias de transformação foram responsáveis pelo bom desempenho econômico. Setores como confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de máquinas e equipamentos e fabricação de peças e acessórios para veículos automotores impulsionaram o crescimento.

Por outro lado, 13 unidades federativas apresentaram crescimento abaixo da média nacional. Entre elas estão Ceará, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O desempenho negativo da agropecuária foi um dos fatores que influenciaram esses resultados. No entanto, o crescimento dos setores de serviços compensou a queda na agropecuária em 2021.

Esses dados refletem a resiliência e capacidade de recuperação da economia brasileira e destacam a importância de diferentes setores para impulsionar o crescimento regional. Para mais informações detalhadas sobre o PIB do Acre, você pode acessar a pesquisa completa do IBGE no seguinte link:

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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/f564530d61fc784fef15fb1591fe7130.pdf

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