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Dados do Índice Sustentável apontam que todas as cidades do Acre tem níveis baixo ou muito abaixo de desenvolvimento

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Será lançado no próximo domingo, 6, pelo Instituto Cidades Sustentáveis, o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023 (IDSC-BR), essa ferramenta serve para avaliar os 5.570 municípios brasileiros por meio de 100 indicadores socioeconômicos e ambientais.

Belém será o palco para o lançamento, que ocorrerá durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, onde também é integrado Diálogos Amazônicos que fará parte da programação do evento.

O IDSC mostra a enorme desigualdade entre as diferentes regiões do país e aponta, também, que todos os municípios ainda estão longe de alcançar um nível muito alto de desenvolvimento sustentável. Numa escala de 0 a 100 pontos, nenhuma cidade atingiu pontuação acima de 80; apenas 45 (0,8% dos municípios brasileiros) ficaram acima de 60 pontos e a maior parte (3.346 municípios, ou 40% do total) encontra-se na faixa entre 40 e 49pts.

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Das 10 cidades com a maior pontuação, oito estão no estado de São Paulo, uma em Minas Gerais e uma em Santa Catarina. Dentre as 10 com a menor pontuação, seis estão no Pará, duas no Maranhão e duas na Amazônia.

Alguns destaques do IDSC mostram que os desafios são ainda maiores para as cidades amazônicas. Dentre os 100 municípios com a menor pontuação, 84 estão na Amazônia Legal. A região é formada por 772 cidades de nove estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Desse total, 753 (97%) têm nível baixo ou muito baixo de desenvolvimento. Apenas 19 municípios da Amazônia Legal alcançaram 50 pontos ou mais. Nenhum ficou acima dos 60pts.

Todas as cidades do Acre têm nível baixo ou muito baixo de desenvolvimento. Rio Branco, a capital, é a mais bem colocada, com 48,9 pontos, situada na posição 2.033 entre os 5.570 municípios brasileiros. A cidade acreana pior colocada no ranking é Feijó, com 33,84pts.

As informações de todas as cidades brasileiras estão na página do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil.

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