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Defesa Civil alerta que chuvas previstas para janeiro podem ser dobradas e não descarta possibilidade de transbordo

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Defesa Civil alerta que chuvas previstas para janeiro podem ser dobradas e não descarta possibilidade de transbordo

O Rio Acre amanheceu na marca de 6,43 metros nesta quinta-feira, 4, segundo informações da Defesa Civil de Rio Branco (AC). Do dia 1⁰ até hoje o manancial decresceu 1,46 metros.

Gráfico:

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Apesar da redução, o órgão não descarta possibilidade de transbordo para os próximos meses, pois, segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, 73% das inundações ocorrem nos meses de fevereiro e março, 13% em janeiro e 3% em dezembro.

“No mês de janeiro temos previsão de chuvas para serem dobras. Temos 280mm de média para janeiro, podendo alcançar o dobro disso. E o dobro disso vai causar inundações e enxurradas. Então, muito cuidado nesse momento e muita atenção. E qualquer emergência ligar 193”, diz.

Vale destacar que apesar dos dados, em 2023 a previsão era que não houvesse enchente já que os meses críticos estavam, até o momento, tranquilos. No entanto, no dia 23 de março iniciou a inundação que se estendeu até abril e atingiu milhares de famílias.

Por isso, a previsão de chuvas em dobro em janeiro e fevereiro já desperta um alerta no órgão. Para Falcão, isso gera uma preocupação, por conta dos transbordamentos dos rios.

“Nós já tivemos no final do ano passado o transbordamento do Rio Tarauacá e também agora o Rio Juruá, que chegou na cota de alerta, mas não transbordou. Isso já é um indício, se tratando de um rio tão importante como Juruá e isso pode medir para os demais. Rio Branco também já chegou na cota máxima de 8,29 no final do ano passado”.

Já sobre qual município pode ser mais impactado com uma possível inundação, o coordenador disse que depende das proporções. A exemplo, citou Sena Madureira que teve 80% da cidade debaixo d’água. No entanto, destacou que Rio Branco e Cruzeiro do Sul sofrem mais por serem as que possuem o maior número de habitantes.

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Falcão ressaltou ainda que as limpezas nos igarapés foi importante para evitar um cenário caótico igual ao ano anterior. Mas destacou que um grande volume de chuva não impede que reflitam nos igarapés, já que em alguns locais não foi possível realizar a limpeza por causa do difícil acesso.

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