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RIO BRANCO

Desigualdade cultural: brancos têm mais acesso a livros, cinema e teatro em Rio Branco

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Um estudo recente sobre o acesso a atividades culturais nas capitais brasileiras trouxe à tona uma realidade preocupante em Rio Branco: a desigualdade racial no acesso a bens culturais.

A pesquisa, realizada em 2024, entrevistou mais de 19 mil pessoas em todo o país, revelando que em Rio Branco, brancos têm acesso significativamente maior a atividades culturais do que indígenas, amarelos, pretos e pardos.

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O estudo analisou o acesso a diferentes atividades culturais, como livros, cinema, museus, teatro e concertos. Os resultados mostram um padrão consistente de exclusão para grupos minoritários:

-Livros: Enquanto 51% dos brancos tiveram acesso a livros no último ano, apenas 26% dos indígenas tiveram a mesma oportunidade.

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-Cinema: 46% dos brancos foram ao cinema no último ano, comparados a apenas 30% dos indígenas.

-Museus: Embora pretos e pardos tenham apresentado um acesso ligeiramente maior a museus (16%), ainda assim, a maioria dos indígenas (82%) nunca teve a oportunidade de visitar um museu.

-Teatro: 76% dos brancos nunca assistiram a uma peça de teatro, enquanto 71% dos indígenas também nunca tiveram essa experiência.

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-Concertos: Os índices de participação em concertos foram ainda mais baixos, com apenas 3% dos brancos e 5% dos indígenas tendo frequentado um concerto no último ano.

Além dos dados sobre acesso, a pesquisa também destacou a exclusão histórica de grupos minoritários em relação a diferentes bens culturais. A proporção de pessoas que nunca tiveram acesso a museus, teatro, saraus e feiras de livros é significativamente maior entre indígenas e amarelos.

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Esses resultados evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas que promovam a inclusão e o acesso equitativo à cultura para todos os grupos sociais em Rio Branco. É essencial garantir que todos os cidadãos tenham a oportunidade de desfrutar dos benefícios da cultura, independentemente de sua raça ou etnia.

A pesquisa, ao apresentar um retrato detalhado do consumo cultural no Brasil, serve como um alerta para a necessidade de ações afirmativas e investimentos em políticas públicas que possibilitem a democratização do acesso à cultura.

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