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Desperdício de água no Acre: Volume perdido diariamente equivale a 52 piscinas olímpicas cheias, prejudicando o abastecimento de quase 300 mil pessoas

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No estado do Acre, a situação relacionada às perdas de água tratada é alarmante, chegando a desperdiçar diariamente o equivalente a 52 piscinas olímpicas cheias. Esse volume de água potável seria suficiente para atender 297.096 pessoas, conforme apontado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em seu recente “Estudo de Perdas de Água 2024”. Este estudo destaca os desafios enfrentados no Brasil em relação à eficiência do saneamento básico e revela a gravidade do problema econômico e social causado pela ineficiência no controle das perdas de água.

As perdas de água no Acre representam 66,61% de toda a água tratada, sendo o segundo estado com maior desperdício no país, ficando atrás apenas do Amapá, que perde 71,44% do volume tratado. Em Rio Branco, capital acreana que se destaca nesse cenário, 56,59% da água tratada é perdida.

O estudo baseia-se em dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2022, e abrange uma análise detalhada das cinco macrorregiões do Brasil, das 27 Unidades da Federação e dos 100 municípios mais populosos do país. Ainda há cerca de 32 milhões de pessoas no Brasil sem acesso à água tratada, evidenciando a urgência em lidar com as altas taxas de perdas na distribuição, onde quase 38% da água é desperdiçada antes de chegar às residências.

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O Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, tem como missão buscar a universalização do saneamento no país. No entanto, os indicadores revelam uma estagnação preocupante na evolução das perdas de água em nível nacional. Enquanto algumas regiões apresentam melhorias significativas, como a redução das perdas na macrorregião Norte em 8,59 pontos percentuais nos últimos cinco anos, outras como o Nordeste enfrentam aumento nas perdas.

A busca pela universalização do saneamento básico está diretamente ligada à necessidade de ampliar a eficiência no controle e redução das perdas de água. O progresso lento evidencia os desafios em cumprir as metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que visa garantir água potável para 99% da população até 2033. Combater as perdas de água é essencial para assegurar o acesso equitativo a esse recurso vital por meio de sistemas de distribuição eficientes para todos os brasileiros.

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