RIO BRANCO
Docentes e técnicos da UFAC mantêm greve por tempo indeterminado
Os docentes e servidores técnicos da Universidade Federal do Acre (UFAC) optaram por manter o movimento nacional de greve por tempo indeterminado, em busca de melhorias salariais e condições de trabalho. A decisão foi oficializada na tarde desta sexta-feira, 24.
Os professores reivindicam a reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas implementadas durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a proposta governamental apresentada em maio, os professores das universidades e colégios federais teriam um aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os reajustes só seriam aplicados a partir de 2025.
Alexsandro Braz, presidente do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação de Terceiro Grau do Acre (Sintest/AC), enfatizou que o grupo permanece em greve e reiterou as demandas da categoria: recomposição salarial, reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), recomposição do orçamento das universidades, que tem enfrentado cortes e restrições, e revogação de atos administrativos implementados durante o governo Bolsonaro.
A mobilização liderada pelo Sintest/AC está alinhada com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que deflagrou greve em todo o país. De acordo com o balanço do Andes, as assembleias realizadas até o momento nas instituições de ensino indicam a continuidade da greve em 59 universidades e mais de 560 colégios federais.