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Drogas K, uma ameaça crescente e o perigoso avanço das substâncias alucinógenas no Acre

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Uma investigação especial realizada pela revista Veja trouxe à tona uma preocupante realidade. As drogas K, também conhecidas como maconha sintética, já encontraram seu caminho até o estado do Acre. De acordo com a apuração minuciosa da reportagem, a Secretaria de Segurança Pública registrou a venda desses entorpecentes na região.

O que torna essas drogas ainda mais alarmantes é a sua composição complexa, envolvendo aproximadamente 300 componentes químicos, e sua potência surpreendente, chegando a ser até 100 vezes mais forte que a maconha convencional. O uso dessas substâncias pode levar à dependência em questão de dias. Essas drogas são vendidas como maconha, mas não são a mesma substância.

Um dado preocupante é o aumento significativo das apreensões de drogas K em São Paulo, que cresceram 10 vezes neste ano. Um estudo realizado pela Unicamp em raves de três capitais revelou vestígios dessa temida droga em quatro em cada dez pessoas.

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As reações provocadas nos usuários variam de acordo com a dose e frequência de uso, podendo incluir agressividade, alucinações auditivas e visuais, convulsões, taquicardia e até mesmo tendências suicidas, complicações neurológicas e infarto agudo.

As consequências para aqueles que estão sob o efeito dessas drogas ou passando pela fase de abstinência são tão graves que, segundo a reportagem, é comum que usuários cheguem às clínicas de reabilitação sendo transportados por ambulâncias.

Embora as cracolândias tenham se tornado um terreno fértil para o consumo dessas substâncias, elas estão sendo consumidas em abundância também em eventos que concentram jovens, como festas embaladas pela música eletrônica.

Um dos fatores que impulsiona o mercado dessas drogas é o preço acessível, variando entre 5 a 30 reais. Processada na forma líquida, a droga pode ser fumada misturada com tabaco ou até mesmo com Cannabis, ingerida através de papelotes borrifados, inalada por meio de pipetas ou adicionada a chás. Há até relatos de seu uso em cigarros eletrônicos. Não importa a forma como ela entra em contato com o organismo, o impacto é devastador, capaz de abalar a saúde de múltiplas maneiras.

Diante dessa ameaça crescente, é essencial conscientizar a população sobre os perigos das drogas K e promover ações efetivas de combate ao tráfico e de apoio aos dependentes químicos.

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