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Eficácia de três fungos no combate ao Aedes Aegypti é descoberto por pesquisadores da Ufac

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Pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram um estudo inovador que trouxe esperança no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Nesse estudo, coordenado pelo engenheiro florestal e biólogo Gleison Rafael Mendonça, foram descobertos três fungos presentes no solo amazônico que se mostraram altamente eficazes no combate às larvas do mosquito.

A região amazônica, com seu clima tropical e alta incidência de chuvas, proporciona condições favoráveis para a proliferação do Aedes aegypti. Por isso, a descoberta desses fungos representa um avanço significativo na luta contra as doenças transmitidas por esse vetor.

A pesquisa envolveu a coleta de solos da floresta amazônica na região do Acre, para obtenção das espécies fúngicas, e larvas do mosquito em áreas residenciais de Rio Branco. O uso desses fungos como matéria-prima para o desenvolvimento de um inseticida traz grandes vantagens ambientais, pois não causa danos à água ou ao ecossistema.

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Os resultados foram impressionantes: os fungos conseguiram eliminar 100% das larvas em um período de três a quatro dias. Essa eficácia demonstra o potencial desses bioativos naturais encontrados na floresta amazônica no controle do Aedes aegypti.

Além disso, o pesquisador Gleison Rafael Mendonça ressalta que o uso de substâncias provenientes da própria floresta pode ser mais eficaz do que os inseticidas convencionais desenvolvidos em outras regiões do país, onde há menos conhecimento sobre as particularidades do combate ao mosquito na Amazônia.

Com base nos resultados promissores, o pesquisador pretende dar continuidade aos estudos com essas espécies de fungos, visando desenvolver um produto acessível e comercializável. Essa iniciativa é de extrema importância para as autoridades sanitárias, uma vez que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm registrado um aumento significativo de casos durante as estações chuvosas.

O pesquisar salientou, que a descoberta da Ufac representa uma esperança real no combate ao mosquito Aedes aegypti e nas doenças por ele transmitidas. A utilização desses fungos como uma alternativa sustentável e eficaz pode contribuir para a redução dos índices de infestação e, consequentemente, para a melhoria da saúde pública na região amazônica.

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