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Em nota, associações militares se pronunciam sobre invasão policial e morte de idosa

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A Associação dos Militares do Acre (AME) e a Associação dos Praças da Polícia Militar (Aprapmac) emitiram uma nota de esclarecimento nesta quarta-feira, 14, em relação à invasão sem mandado judicial ocorrida na residência da idosa Maria José Pereira, de 67 anos, no bairro da Pista, em Rio Branco, no último dia 8.

A idosa, que sofria de problemas cardíacos, passou mal após o incidente e veio a falecer no Pronto-Socorro da capital acreana ontem (13).

Segundo a nota das entidades militares, a invasão aconteceu após um “desacato grosseiro e tratamento hostil à guarnição policial”.

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A nota também aponta que parte da sociedade está sendo constantemente incitada a se opor às ações policiais, o que estaria resultando em ocorrências com desfechos desagradáveis.

As duas associações afirmam que confiam na justiça e esperam que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

Veja a nota na íntegra:

A Associação dos Militares do Estado do Acre (Ame Acre) e a Associação das Praças da Polícia Militar do Acre (Aprapmac) vêm por meio desta nota manifestarem sobre os fatos ocorridos no último dia 08 de fevereiro, e amplamente divulgados nos últimos dias em decorrência do desfecho trágico, onde militares de histórico ilibado são acusados, e publicamente expostos sem ao menos serem reservados a eles o direito do contraditório e da ampla defesa.

E para restabelecer a verdade, informamos que a noticiada ocorrência que culminou no fato, iniciou-se de um desacato grosseiro e tratamento hostil à guarnição policial, fato que será devidamente apurado pela justiça, cabendo a todos envolvidos os direitos constitucionais de ampla defesa e da presunção da inocência e não o contrário.

Vivemos tempos sombrios em que a parte da sociedade é constantemente incitada por alguns a se insurgirem contra as ações policiais, fato que tem produzido ocorrências com desfechos desagradáveis, causando problemas e transtornos a todos e sensibilizando ainda mais a defesa da sociedade pelos agentes de segurança.

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Como Entidades Representativas e membros da sociedade acreana buscaremos e zelaremos pela ordem e paz social, e para este fim, esperamos que em situações como a ocorrida, deve-se primar sempre pela incansável busca pelo bom e respeitoso diálogo, sem intimidações e ou tratamentos agressivos, em respeito mútuo, sobretudo ao agente policial que conduz a ocorrência, cuja conduta sempre será alvo de investigação, não necessitando da outra parte reagir ao que julgam injusto, afinal, pra isso temos a justiça.

Sabemos e confiamos que a justiça será feita e os fatos serão devidamente esclarecidos. E por isto seguiremos defendendo intransigentemente os direitos e prerrogativas de qualquer profissão, sobretudo dos nossos sócios, direito este que tem sido vilipendiado diuturnamente por aqueles que se julgam superiores à autoridade que está na condução da ocorrência.

Por fim, nos solidarizamos com a família da senhora Maria José, irmã do Tenente RR José de Jesus Pereira, rogando o conforto celestial aos corações pesarosos.

Kalyl Moraes de Aquino – Presidente da Associação dos Militares do Acre (Ame Acre)

Jean Messias Freire de Souza – Presidente da Associação das Praças da Polícia Militar do Acre (Aprapmac)

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