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RIO BRANCO

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Em Rio Branco, abandono das ETEs agravam saneamento básico na capital

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Foto: Ac24horas

A questão do saneamento básico em Rio Branco, capital acreana, que a coloca como uma das piores em termos de saneamento entre todas as capitais do país, é atribuída principalmente à falta de investimento público no setor.

Além da falta de investimento, o abandono e a ausência de manutenção das estruturas existentes também contribuem significativamente para a situação precária da coleta de esgoto na cidade.

Um exemplo notório desse descuido com o patrimônio público e a infraestrutura destinada a desempenhar um papel crucial na coleta de esgoto é o abandono das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e das estações elevatórias em Rio Branco.

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As Estações de Tratamento de Esgoto desempenham um papel fundamental, pois tratam a água utilizada pela população, removendo poluentes antes de devolvê-la ao meio ambiente. Esse processo envolve diversas etapas para garantir que a água atenda aos padrões ambientais e de saúde pública, evitando a propagação de doenças transmitidas pela água e a poluição ambiental.

Por sua vez, as Estações Elevatórias de Esgoto são essenciais para o Sistema de Esgotamento Sanitário, transportando os efluentes de áreas mais baixas para locais mais elevados.

Apesar da existência dessas estruturas em Rio Branco, muitas delas estão completamente abandonadas, algumas até ocupadas por dependentes químicos. Esse descaso não apenas representa um desperdício de recursos públicos, mas também coloca em risco a saúde da população, uma vez que o saneamento adequado é uma medida preventiva de saúde.

A divisão de responsabilidades entre prefeitura e governo dificulta ainda mais a recuperação dessas estruturas. Com aproximadamente 50 Estações de Tratamento de Esgoto e mais de 70 elevatórias na cidade, a maioria encontra-se inoperante.

O engenheiro sanitarista e ambiental do Saerb, Henrique Oliveira, destacou a complexidade do sistema, ressaltando a necessidade de cooperação entre estado e município para solucionar o problema e reativar as estações de tratamento. A prefeitura está em processo de licitação para obras de revitalização, priorizando as estações de maior porte para atender um maior número de pessoas, enquanto planeja abordar as menores posteriormente, considerando as limitações orçamentárias e de recursos disponíveis.

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