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Em Rio Branco, criança cadeirante perde atendimentos por não poder sair de casa com em péssimas condições

Publicado em

Foto: Reprodução

A senhora Edite Alves da Silva, 42 anos, procurou a redação do Na Hora da Notícia para relatar que a falta de infraestrutura no ramal da Judia, bairro Belo Jardim, localizado na região do Segundo Distrito de Rio Branco (AC), tem feito com que ela deixe de levar sua filha, que é cadeirante, para realizar atendimentos no Centro Especializado em Reabilitação (CER).

A mãe conta que a filha, Gisele da Silva Lara, 12 anos, é diagnosticada com síndrome de Rett (doença neurológica, que provoca uma mutação genética) e precisa realizar acompanhamentos especializados, porém as condições da rua onde mora, por vezes, não a permite sair de casa.

Nas imagens, é possível observar verdadeiras crateras que, em período de chuvas, enchem d’água, além da lama ao redor. Indignados, moradores pretendem fechar as ruas se nada for feito por parte do poder público.

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“Se a prefeitura não tomar providência nós vamos fechar essa rua e não vai passar nada aqui. Isso é de frente a minha casa, eu tenho uma criança especial, meu vizinho está com a mãe que chegou do hospital ontem e também está de cadeira de roda. E ninguém aceita eles jogarem aquele barro com areia e sumir. Tem que fazer um serviço concreto para arrumar essa buraqueira que está horrível. Minha filha precisa de fisioterapia, preciso levar ela no posto de saúde, não tem condições nem de sair empurrando a cadeira dela aqui”, diz Edite.

A reportagem procurou a assessoria de comunicação da prefeitura de Rio Branco para saber se há previsão de melhorias no local, e foi informada que a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB) irá enviar uma equipe para arrumar o ramal.

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