Em Rio Branco, servidor da Urap Maria Barroso se nega atender mãe de autista mesmo dentro do horário de serviço

O fato ocorreu na última terça-feira, 19, quando uma mulher, que prefere não se identificar, buscou a Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Maria Barroso, localizada na região da baixada da Sobral, em Rio Branco (AC), para buscar medicação na farmácia.

No vídeo, a mulher diz que não são 17 horas ainda, mas mesmo assim é impedida de entrar na unidade para buscar medicação para o filho que é autista.

Após pedir que alguém a atendesse, um homem se aproxima, pede a receita e o SUS do paciente e diz que atenderá por ela ser da zona rural. A mãe diz que ele vai atender por ser direito e não ser hora de fechar, com isso, o funcionário diz que não atenderá mais e entra. Apesar de alegar que o servidor tem direito de sair às 17h, a mulher filma o relógio que mostra não ser hora de fechar ainda.

A mãe diz ainda que é da Transacreana, zona rural de Rio Branco, e que trabalha. Vale destacar que a unidade de saúde faz parte da regional que deve atender moradores daquela região, inclusive, a parte rural que fica nas proximidades.

A reportagem entrou em contato com a secretária de saúde, Sheila Amaral, para saber o horário que as unidades fecham e qual seu posicionamento diante da situação.

Ela informou que as unidades fecham às 17h e destacou que a mulher não fala da grosseria que fez com as pessoas que lá trabalham.

“Todos nós somente vemos nos direitos e esquecemos os nossos deveres. Não é fácil ter que atender a todos. E quando eu falo todos é a polução do estado, porque todos os dias são várias pessoas que nos procuram do interior e mesmo assim atendemos, sem distinção.
Agora o que não dar é para serem abusados e grosseiros com os profissionais que estão trabalhando todos os dias num momento pesado como está sendo esse surto de arboviroses, gripes e COVID”, finaliza.