Empresário detona Bocalom e questiona pré-candidatura ao governo do Acre: “Não resolveu problemas centrais”

Rio Branco, AC – O anúncio da pré-candidatura do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), ao governo do Acre em 2026 gerou fortes críticas por parte do empresário Jarbas Soster, que utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (24) para questionar a capacidade do prefeito de cumprir promessas e resolver problemas cruciais da capital.

Soster argumenta que Bocalom não conseguiu solucionar problemas centrais que prometeu desde sua primeira campanha para a prefeitura, o que, em sua visão, inviabiliza sua pretensão de disputar o governo estadual. “Como pode o atual prefeito lançar sua candidatura ao governo do Estado, sendo que, em sua gestão – a segunda como prefeito da capital – ele não resolveu problemas centrais das promessas que fez ainda na primeira campanha?”, questionou o empresário.

Entre os problemas não resolvidos, Soster destacou a falta de solução para o abastecimento de água na cidade e a precariedade do transporte público, que coloca a população em risco. Ele também criticou o programa “Mil e Uma Dignidades”, que prometia construir casas populares em um dia, mas que, segundo ele, não saiu do papel, além de levantar questionamentos sobre os gastos realizados sem a entrega das moradias.

O empresário também criticou o programa “Asfalta Rio Branco”, alegando que concentrou recursos em ano eleitoral sem entregar resultados duradouros. “Esse serviço de manutenção abocanhou dezenas de milhões de reais. Basta olhar para os bairros atendidos: não há mais serviços sendo executados, e pouca coisa pode ser comprovada diante do que foi pago às empresas”, afirmou.

Em tom de alerta, Soster questionou se Bocalom tem condições de disputar o governo, afirmando que, se ele pode, qualquer um de Rio Branco pode se intitular candidato. Ele ainda relatou que funcionários de sua empresa estão tomando banho no local de trabalho por falta de água em suas residências, o que considera uma vergonha.

O empresário concluiu que há um “passivo gigantesco de promessas não cumpridas” que precisa ser considerado pela população antes de apoiar uma eventual candidatura de Bocalom ao governo do Acre.