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Estudante da UFAC denuncia homofobia e preconceito no curso de medicina

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Um estudante de Medicina da Universidade Federal do Acre, Jonisson Leal Lima, de 25 anos, denunciou ter sido vítima de homofobia e preconceito por parte de colegas do 2º período do curso. Jonisson formalizou uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) relatando que foi chamado de “gay” e “autista gay” em grupos do WhatsApp.

Ele descreveu um ambiente tenso desde o 1º período, com mensagens diretas a ele e comentários homofóbicos. Jonisson expôs o caso para conscientizar a sociedade sobre o que estava acontecendo e buscar medidas efetivas contra o crime de homofobia que vinha sofrendo dentro do curso de Medicina.

Após não obter resposta da Ufac em relação à denúncia feita anteriormente, Jonisson decidiu acionar o MPF. O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias afirmou que a denúncia inclui discriminação nas redes sociais devido à orientação sexual de Jonisson, seu diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

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A UFAC, por sua vez, respondeu ao MPF destacando que o estudante recorreu ao Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) e à coordenação do curso, mas Jonisson considerou as medidas insuficientes. A universidade solicitou ao colegiado do curso que tome providências para apurar e responsabilizar os estudantes envolvidos nas condutas discriminatórias conforme o Regimento Disciplinar Discente.

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