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Falta de saneamento básico causou 1.406 internações no Acre em 2023

Publicado em

Foto: reprodução

A falta de saneamento básico no Acre continua a ser um problema crítico, impactando diretamente a saúde da população. Um estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta quarta-feira (19) revelou que 1.406 pessoas foram internadas no estado em 2023 devido a doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.

A maioria dos casos, 864 internações, foi causada por doenças de transmissão feco-oral, transmitidas pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Outras 486 pessoas foram hospitalizadas devido a infecções propagadas por insetos vetores, como o mosquito da dengue.

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O estudo também aponta que 35 pessoas morreram no Acre em 2023 devido a essas doenças, sendo 22 vítimas de infecções de transmissão feco-oral e 10 de doenças transmitidas por insetos. As taxas de mortalidade foram maiores entre crianças de até quatro anos (12 óbitos) e idosos acima de 60 anos (16 óbitos). Entre os indígenas, a taxa de mortalidade no estado foi uma das mais altas do país, ao lado de Roraima e Mato Grosso.

Um problema nacional:

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O problema do saneamento precário não se limita ao Acre. Em todo o Brasil, mais de 344 mil pessoas foram internadas em 2024 devido a doenças relacionadas à falta de saneamento. As principais causas foram a dengue e infecções gastrointestinais.

Apesar da redução gradual das internações nos últimos anos, algumas regiões, como o Centro-Oeste (devido ao surto de dengue) e o Norte (onde as doenças de transmissão feco-oral ainda são um grande desafio), seguem registrando altas taxas.

O estudo do Instituto Trata Brasil revela que 11.544 pessoas morreram no país em 2023 por essas enfermidades, com idosos e crianças sendo os mais afetados. A organização estima que a ampliação do saneamento poderia reduzir em até 70% as internações e gerar uma economia de quase R$ 44 milhões por ano.

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A necessidade de investimentos em saneamento básico no Acre e no Brasil é urgente para garantir a saúde da população e reduzir os impactos socioeconômicos causados por doenças evitáveis.

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