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RIO BRANCO

Familiares de vítimas de rebelião aguardam resultados de investigação

Publicado em

Familiares de presos que foram vítimas de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, ainda aguardam respostas sobre o inquérito que investiga os responsáveis pelo ocorrido.

A rebelião ocorreu em julho de 2023 e resultou na morte de cinco presos, todos pertencentes à organização criminosa Bonde dos 13. Três deles foram decapitados, sendo os homicídios atribuídos ao Comando Vermelho.

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Na época, um gabinete de crise foi montado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública para lidar com a rebelião, que só foi controlada no dia seguinte. Quatorze presos apontados como envolvidos foram transferidos para presídios federais com o auxílio da Polícia Federal.

No entanto, os familiares das vítimas afirmam que o inquérito que investigava as mortes já foi encerrado pela Polícia Civil, mas o segundo inquérito, que apura a participação dos facilitadores da rebelião, tem tido prorrogações repetidas.

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Dois dias após o fim da rebelião, o coronel José Américo Gaia, secretário de Segurança Pública do Estado do Acre, mencionou a participação de pessoas externas ao presídio no motim. Ele ressaltou que alguém teria fornecido objetos aos presos para que pudessem sair das celas, mas apenas a investigação poderia determinar quem seriam os responsáveis.

Em agosto, uma denúncia de servidores da unidade revelou que a inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública tinha conhecimento de áudios e outros materiais que indicavam um possível plano de fuga no presídio, mas as informações teriam sido ignoradas. Além disso, policiais penais teriam alertado sobre a necessidade de remover armas do local, o que não foi feito. No dia da rebelião, os presos tiveram acesso a 15 armas.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou que a sindicância que investiga a participação de agentes no episódio ainda está em andamento. No entanto, não foi divulgado se houve afastamento de agentes públicos em decorrência da investigação.

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Os familiares das vítimas aguardam respostas e esperam que a justiça seja feita. Os nomes dos presos mortos na rebelião são Ricardinho Vitorino de Souza, Marcos Cunha Lindoso, Francisco das Chagas Oliveira da Silva, Lucas de Freitas e David Lourenço da Silva.

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