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Famílias esperam mais de 12h por um box no Parque de Exposições em Rio Branco

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Móveis, animais, crianças, jovens, idosos e pessoas doentes estão aglomerados em um galpão, à espera de um box no Parque de Exposições Wildy Viana.

Deputados estaduais questionaram, na sessão desta terça-feira (27), a execução do Plano de Contingência da Prefeitura Municipal de Rio Branco, principalmente relacionado ao acolhimento das pessoas atingidas pela enchente do Rio Acre no Parque de Exposições.

Com 50 mil pessoas já atingidas, onde 1.000 estão desabrigadas e 500 desalojadas, a situação do Parque de Exposições, no acolhimento das famílias, não só está deixando a desejar, como está absolutamente desorganizada.

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Um vídeo divulgado nas redes sociais foi exibido durante a sessão ordináriapelo deputado Edvaldo Magalhães. O vídeo mostra a situação de famílias que chegaram no abrigo na noite de segunda-feira, 26, e até às onze da manhã da terça-feira, 27, ainda estavam sem box. Várias famílias estão com seus pertences amontoados em um galpão, sem nenhuma privacidade e segurança. Pessoas doentes, acamadas, crianças, adultos e até animais, todos misturados sem o mínimo de dignidade.

“Para dar uma pequena amostra que não adianta pegar um helicóptero e sobrevoar, fazer coletiva, se o básico não se toma providências. Montagem de boxes para receber alagados no parque de exposições se faz um mês antes das águas subirem. Isso já foi feito, não quer dizer que é novo não. Todo janeiro, todo fevereiro ou todo março, pode alagar. Você deixa pronto para receber as pessoas. Não adianta fazer a falsa propaganda se a atitude humanitária você não dá consequência, o gesto humanitário. Essas imagens são a demonstração da incompetência do poder público municipal em organizar a acolhida daqueles que estão sofrendo muito. Em um momento como esse é preciso a presença das lideranças no Estado para tratar e enfrentar os problemas. Ontem mesmo, o governador estava para um lado e o prefeito estava para outro e a população aí esperando que um carpinteiro bata um prego numa pernamanca para montar o refúgio para aqueles que precisam ser abrigados. É isso que estamos vivendo”, disse Edvaldo Magalhães.

Edvaldo Magalhães destacou ainda que, em 53 anos de medição do rio Acre, em 42 anos houve alagações, portanto , a situações já era “previsível”.

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