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RIO BRANCO

Farmácia Popular enfrenta desafios de cobertura no Acre

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Após 20 anos de sua implementação, o programa Farmácia Popular, uma das principais iniciativas do governo do presidente Lula (PT), enfrenta sérios desafios de cobertura no Acre e em outros estados do Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, metade dos municípios acreanos, ou seja, 11 dos 22, ainda não têm acesso a esse importante programa.

A situação no Acre reflete uma problemática mais ampla na região Norte, onde os índices de exclusão do programa são alarmantes. Estados como Amapá e Amazonas apresentam os maiores níveis de desatendimento, com 81,25% e 62,90%, respectivamente. No cenário nacional, 759 municípios permanecem fora do alcance da Farmácia Popular, o que representa 14% das cidades brasileiras, mesmo após a reativação do programa em 2023 pelo governo federal.

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No Acre, o programa está disponível nas cidades de Acrelândia, Tarauacá, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira, Senador Guiomard, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Plácido de Castro e Cruzeiro do Sul. A iniciativa visa facilitar o acesso da população a medicamentos essenciais da Atenção Primária à Saúde, oferecendo uma variedade de 41 itens, que incluem remédios para hipertensão e diabetes, além de fraldas e absorventes, através de parcerias com farmácias privadas.

A falta de cobertura em diversas áreas do Acre levanta questões importantes sobre a equidade no acesso à saúde e a necessidade de políticas mais eficazes para garantir que todos os cidadãos possam se beneficiar deste programa vital.

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