RIO BRANCO
Fiocruz adverte: Rio Branco em risco de aumento de doenças respiratórias
O mais recente boletim divulgado pela Fiocruz trouxe à tona a preocupante situação de Rio Branco, que figura entre as capitais sob ameaça de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Embora o Acre tenha conseguido se manter fora da lista de estados com sinais de crescimento a longo prazo, a capital acreana permanece na lista das cidades vulneráveis ao aumento dessas enfermidades.
De acordo com o Boletim InfoGripe da Fiocruz, 10 capitais brasileiras apresentam indícios de crescimento de SRAG, incluindo Rio Branco, juntamente com Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
O atual cenário de aumento de SRAG no país é atribuído principalmente aos vírus influenza A, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, indicando uma retomada do crescimento na maioria dos estados da região Centro-Sul do Brasil. Além disso, alguns estados do Norte, como Amapá, Roraima e Ceará, continuam registrando aumento do VSR em crianças pequenas.
A Fiocruz aponta que, a longo prazo, as SRAGs demonstram uma tendência de redução ou estabilidade no Acre, porém há possibilidade de avanço a curto prazo conforme indicado no mapa da instituição.
Embora a Covid-19 tenha apresentado baixos índices em comparação com seu histórico de circulação, este vírus tem sido a principal causa de internações por SRAG entre os idosos no estado do Ceará nas últimas semanas. Além disso, alguns estados das regiões Norte e Nordeste têm demonstrado uma leve atividade da Covid-19.
A pesquisadora Tatiana Portella alerta: “Reforçamos que ainda não há sinais claros de crescimento da circulação da Covid tanto no Brasil como nessas regiões. No entanto, o início da atividade do vírus nas regiões Norte e Nordeste requer nossa atenção nas próximas semanas. É fundamental que hospitais e unidades sentinelas de síndrome gripal nessas regiões estejam atentos a qualquer sinal de aumento na circulação do vírus”, ressalta Portella.
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