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Focos de calor no Acre teve aumento de 120%, diz Inpe

Publicado em

Foto: Reprodução

Em levantamento realizado de janeiro a 02 de maio deste ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou o aumento de 120% nos focos de calor, no Acre, se comparado ao mesmo período em 2021.

De acordo com o órgão, no ano passado foram 15 focos e este ano já foram registrados 33. Outro dado interessante de ser abordado é a redução no número de focos de queimadas entre 2020 e 2021, a redução foi de 3,9%, onde, ano passado, se registrou 8,8 mil focos, no ano anterior foram 9.193.

O Inpe, que já existe há 60 anos e atua no levantamento desses dados desde 1998, também afirma que 2020 foi registrado o maior número de focos de calor no Acre dos últimos dez anos. E desde que passou a monitorar o estado, o maior número contabilizado foi em 2005, quando se registrou 15.993 focos de queimadas.

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Com a chegada do que conhecemos como “verão amazônico”, os números divulgados preocupam, já que neste período os acreanos são castigados com a seca e fumaça, este último resultado da maneira como agricultores desmatam, queimando áreas de mata.

A Organização Não Governamental (ONG) SOS Amazônia, apontou em seu relatório anual que é possível perceber o tamanho do impacto com a redução de queimadas. No entanto, se sabe que o uso do fogo para desmatamento em outras atividades humanas está diretamente ligado à perda de biodiversidade. E assim nem os órgãos governamentais e não governamentais possuem estimativas de quantos animais silvestres foram mortos ou feridos durante incêndios, que se intensificam nos meses mais secos (de julho a outubro).

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