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Franqueados da Bluefit alegam falsificação de documentos em processo judicial

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Recentemente, a disputa entre os franqueados da Bluefit no Acre e em Rondônia e a rede de academias ganhou um novo capítulo. Após a Bluefit entrar com um pedido de liminar para reivindicar a titularidade da locação dos espaços das franquias após o término do contrato, os sócios locais, Samantha Bader e Alan Bader, decidiram tomar medidas legais para impedir que a rede seja automaticamente sucessora dos estabelecimentos. No pedido de medida cautelar protocolado, os empresários acusam a Bluefit de falsificação de documentos, inadimplemento e omissão de informações durante o processo.

De acordo com os franqueados, a Bluefit teria falsificado documentos ao afirmar que figurou como Interveniente Anuente, alegando ter o direito automático de continuar com a locação mesmo em caso de quebra de contrato. No entanto, os advogados dos empresários afirmam que o suposto contrato em que a Bluefit atua como Interveniente Anuente foi perdido pela própria rede de academias. Além disso, a Bluefit teria descumprido as contrapartidas do acordo.

Samantha e Alan apresentaram evidências, como prints de mensagens, que comprovam que cumpriram sua parte no acordo, mas não receberam resposta da Bluefit. Somente um ano e meio depois, quando anunciaram que deixariam a rede, é que a empresa mencionou novamente o acordo.

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A defesa dos empresários argumenta que a Bluefit, de forma contraditória e desleal, reapareceu com aditivos ao contrato de locação que afirmava ter perdido, além de assinar outros contratos que já estavam em sua posse há meses. A Bluefit busca, por meio do pedido de medida cautelar, tomar posse dos estabelecimentos comerciais dos franqueados sem oferecer qualquer compensação financeira.

Os advogados dos sócios também acusam a Bluefit de omitir que receberam uma notificação dos franqueados, na qual perguntavam se havia interesse por parte da rede em comprar os ativos das unidades franqueadas pelo valor de R$ 14,5 milhões. Segundo os advogados, a Bluefit escondeu essas notificações do processo para não demonstrar o valor dos espaços locados.

Além disso, os advogados ressaltam que foram investidos cerca de R$ 50 milhões na construção e melhorias das unidades de Porto Velho e Rio Branco, e consideram injusto que a rede de academias usufrua dos benefícios construídos pelos empresários franqueados após o término do contrato.

Diante das acusações de falsificação e omissão de documentos por parte da Bluefit, os franqueados Samantha Bader e Alan Bader solicitam que os autos do processo sejam enviados para a 1ª Vara de Conflitos Empresariais da comarca da cidade de São Paulo, estado de São Paulo, que é o foro eleito em contrato.

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