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RIO BRANCO

Iapen defende regras para segurança em presídios do Acre em meio a protesto de familiares

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Em resposta à manifestação de familiares de detentos em Rio Branco, o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank, defendeu as regras implementadas nas unidades prisionais, alegando que visam garantir a segurança e combater atividades ilegais.

Em entrevista, Frank afirmou que o Iapen não recebeu uma pauta formal do protesto, mas reconheceu reuniões anteriores com familiares, nas quais foram discutidas questões relacionadas à visitação. Segundo ele, o órgão atendeu a algumas demandas, permitindo que pessoas antes impedidas pudessem visitar os detentos.

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O presidente do Iapen também comentou sobre a exigência de comprovação de vínculo formal para visitas conjugais, medida que visa combater a prostituição dentro dos presídios. “Com a edição da nova portaria, é necessário comprovar o vínculo marital, o que pode ser feito de diversas formas. Nossa intenção com isso é combater justamente a prostituição que era exercida dentro das unidades penitenciárias”, declarou.

Frank explicou que o agendamento de visitas por e-mail foi adotado por questões administrativas e que a alimentação nos presídios foi aprimorada após fiscalizações. Em relação à restrição à entrada de cadernos, o presidente afirmou que o regime diferenciado de alguns presídios impede a entrada de missivas e outros materiais por questões de segurança.

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Marcos Frank revelou que o Iapen propôs reuniões com representantes das famílias, mas as negociações não avançaram devido à exigência dos familiares de incluir representantes de facções criminosas. “Queriam ser recebidas em número maior, com uma representante de facção por presídio, e isso não aceitamos de forma alguma. Seria uma forma de institucionalizar o crime organizado”, afirmou.

A manifestação dos familiares de detentos continua a causar transtornos no trânsito de Rio Branco, com interdições nas Avenidas Nações Unidas e Ceará. O protesto expõe a tensão entre a administração penitenciária e os familiares dos detentos, que reivindicam melhores condições de visitação e tratamento nos presídios do Acre.

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