RIO BRANCO
Influenciadoras acreanas se envolvem em briga física após acusações de “Amarração”

Duas influenciadoras digitais, Larissa Santos e Jhulie Anne, protagonizaram uma briga física em um supermercado de Rio Branco, Acre. O incidente, que ocorreu na noite de sexta-feira (28), é o ponto culminante de uma semana de intensa troca de acusações nas redes sociais, envolvendo alegações de “amarração” espiritual e dívidas não pagas.
A polêmica começou na segunda-feira (24), quando Natti Torres, uma profissional que se apresenta como bruxa, taróloga e cartomante, acusou Larissa Santos de não pagar por serviços espirituais prestados, incluindo supostas “amarrações”. Torres alegou uma dívida de R$ 3.000 e afirmou que outras pessoas também foram vítimas de golpes aplicados por Larissa. Entre as supostas vítimas da “amarração”, estaria Jhulie Anne e sua filha de 3 anos, devido a um relacionamento amoroso compartilhado entre Larissa e Jhulie com o mesmo homem no passado.
Larissa Santos, através de uma nota oficial, negou as acusações antes de seu perfil no Instagram ser removido. No entanto, o vídeo da briga no supermercado, amplamente divulgado nas redes sociais, mostra uma discussão acalorada entre as duas influenciadoras que rapidamente evoluiu para agressão física, com tapas e puxões de cabelo. Seguranças do supermercado e policiais militares intervieram para separar as envolvidas.
Após a briga, Jhulie Anne publicou em seus stories um relato inflamado, acusando Larissa de diversos comportamentos negativos ao longo de seis anos e reiterando sua defesa da filha. Larissa Santos não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Natti Torres, a profissional que inicialmente fez as acusações, publicou um compilado de vídeos da briga em seu Instagram, expressando sua satisfação com o ocorrido.
Este incidente destaca a complexa interação entre as redes sociais, disputas pessoais e alegações de práticas espirituais. A falta de comprovação das acusações iniciais e a natureza violenta da resposta ressaltam a importância da resolução de conflitos por meios pacíficos e legais, ao invés de confrontos físicos e ataques públicos nas redes sociais. A repercussão deste caso irá, certamente, gerar um debate sobre a responsabilidade das influenciadoras digitais em relação ao conteúdo que produzem e compartilham, e as consequências de disputas públicas não resolvidas de forma madura e responsável.
