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Justiça revoga prisão de motorista embriagado que atropelou mãe e filho

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A Justiça do Acre revogou a prisão preventiva de Florisvaldo Ribeiro dos Santos, motorista de caminhão que atropelou e matou uma mãe e seu filho em uma parada de ônibus na rodovia AC-40. A decisão foi baseada no entendimento de que houve excesso de prazo em sua detenção, já que Florisvaldo estava preso há mais de 90 dias sem que o Ministério Público apresentasse uma denúncia formal. Ele foi detido no dia 3 de fevereiro deste ano, após perder o controle do veículo, resultando em um trágico acidente.

O Acidente

O acidente ocorreu quando Natasha Caroline de Souza, de 25 anos, e seu filho, Isaac Gomes Cavalcante, de 8 anos, aguardavam em uma parada de ônibus. O caminhão invadiu a contramão e os atingiu enquanto estavam próximos à curva do Itucumã, no bairro Santa Maria. O impacto foi devastador: enquanto Isaac morreu no local, Natasha faleceu na sala de emergência do Pronto Socorro de Rio Branco, durante as tentativas médicas de estabilização.

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Depoimento do Motorista

Em seu depoimento, Florisvaldo alegou que estava seguindo pela rodovia AC-40, sentido Senador Guiomard, quando uma moto teria cruzado repentinamente sua frente. Ele afirmou ter freado para evitar uma colisão, mas acabou desviando para a pista contrária, resultando no acidente fatal. Uma câmera de segurança instalada em um posto de combustíveis próximo ao local registrou o momento em que o motorista perde o controle do caminhão, atravessando a contramão e atingindo as vítimas.

Medidas Cautelares

Apesar de sua liberdade, Florisvaldo terá que cumprir algumas medidas cautelares impostas pela Justiça. Ele deverá comparecer periodicamente à Segunda Vara do Tribunal do Júri para justificar suas atividades e informar qualquer mudança de endereço. Além disso, está proibido de deixar a comarca sem autorização judicial.

O trágico acidente que resultou na perda de duas vidas gera uma reflexão sobre a responsabilidade no trânsito, especialmente em casos envolvendo a combinação de embriaguez e direção. A revogação da prisão de Florisvaldo levanta questões sobre a justiça e o tratamento de casos semelhantes, ressaltando a importância de um sistema judicial que assegure a responsabilidade pelos atos e a proteção das vidas inocentes.

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