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Leptospirose no Acre: Rio Branco confirma óbito e número crescente de casos

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Em Rio Branco, a cidade capital do Acre, a situação da leptospirose tem gerado preocupação, pois foram confirmados sete casos da doença e uma morte relacionada a ela, de acordo com os dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram notificados cerca de 273 casos de leptospirose, dos quais 215 foram descartados e 51 ainda estão em investigação.

Os bairros mais afetados pela doença em Rio Branco são Seis de Agosto, Sobral, Calafate e Vitória. No entanto, é importante ressaltar que em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 58% no número de casos da doença.

Com a chegada das chuvas e a subsequente enchente do rio Acre, a leptospirose tem se tornado uma preocupação ainda maior. Socorro Martins, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, informou que a população afetada pela enchente recebeu orientações sobre a prevenção da doença ao retornar para suas casas. Além disso, foram disponibilizados kits de limpeza e agentes de saúde continuam monitorando as áreas impactadas pela cheia do rio.

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A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira, que é encontrada principalmente na urina de ratos e outros animais. Ela é transmitida ao ser humano, principalmente em situações de enchentes, quando há contato com água contaminada pela bactéria. Os sintomas mais comuns da leptospirose incluem febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares, principalmente na região da panturrilha, e falta de apetite.

O tratamento da leptospirose é baseado no uso de medicamentos e em outras medidas de suporte, seguindo sempre as orientações médicas de acordo com os sintomas apresentados. Casos leves podem ser tratados em ambulatório, enquanto casos mais graves podem exigir internação hospitalar.

Diante dessa situação, é essencial que a população esteja ciente dos riscos da leptospirose e tome medidas de precaução, como evitar o contato com águas contaminadas, usar equipamentos de proteção, manter a higiene pessoal e dos ambientes, e buscar atendimento médico em caso de suspeita da doença.

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