RIO BRANCO
Lutos e Justiça: Sepultamento de advogada é marcado por clamor em buscas de respostas em Rio Branco

A advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, vítima fatal de um atropelamento após uma discussão em frente a uma casa noturna em Rio Branco, foi sepultada no domingo (22) no cemitério São João Batista. O enterro foi marcado pela presença de dezenas de amigos e familiares, profundamente abalados pela tragédia. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Acre, Rodrigo Aiache, também prestou suas condolências.
A família clama por Justiça:
Vandré Prado, primo de Juliana e advogado da família, expressou a busca por justiça e a expectativa de que as investigações esclareçam todos os fatos e responsabilizem os envolvidos. Ele destacou a confiança no trabalho da Polícia Civil e no Poder Judiciário, mas enfatizou a necessidade de celeridade no processo. Apesar de não comentar diretamente sobre o envolvimento do advogado Keldheky Maia, amigo da vítima e supostamente envolvido em um incidente com arma de fogo antes do atropelamento, Prado reforçou a importância do sigilo para a investigação.
Rodrigo Aiache, além de sua posição institucional na OAB/AC, ressaltou a profunda amizade pessoal com Juliana, descrevendo-a como uma irmã e destacando a irreparabilidade da perda. Sua proximidade com a vítima demonstra o impacto da tragédia que transcende o âmbito profissional.
O atropelamento fatal ocorreu em frente à casa noturna Dibuteco, no bairro Isaura Parente, após uma discussão interna no estabelecimento, aparentemente motivada pela quebra de um copo. Relatos apontam para disparos de arma de fogo, mas a autoria ainda não foi confirmada. O motorista da camionete Toyota Hilux preta que causou o atropelamento permanece não identificado, representando um foco crucial para as investigações em andamento. A Polícia Civil investiga todos os aspectos do incidente, incluindo a sequência de eventos que levaram ao atropelamento e a identificação do motorista responsável.
