RIO BRANCO
Mãe de jovem morto por Policial Penal buscou advogada que defendeu família de Johnliane para representá-la na justiça
A mãe do jovem Wesley Santos da Silva, 20, morto por um Policial Penal após uma discussão na última noite de Expoacre, dona Iza de Souza Santos, buscou a advogada Gicielle Rodrigues para representá-la na justiça como assistente de acusação.
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A advogada foi quem esteve a frente do caso da jovem Jonhliane Paiva Sousa, que morreu em um acidente de trânsito ocorrido em agosto de 2020 e causou grande comoção a sociedade, pois os autores dirigiam em alta velocidade e, após o atropelamento, fugiram do local.
“Dona Iza de Souza me confiou a responsabilidade de representá-la enquanto (assistente de acusação) em busca de JUSTIÇA pela morte de Wesley Santos”, escreveu a advogada em uma publicação nas redes sociais.
Gicielle disse ainda que “sempre vão existir momentos em que somos impotentes para evitar a injustiça, mas nunca, nunca deve haver um momento em que deixemos de lutar por Justiça”, completou.
A reportagem do Na Hora da Notícia conversou com a mãe de Wesley, dona Iza, para saber o que motivou a escolha da profissional.
A mãe foi firme em dizer que escolheu Gicielle, pois para ela correr atrás de justiça pela injustiça que foi feita contra seu filho.
“O acusado disse que foi em legítima defesa, sendo que ele que estava armado e meu filho nunca pegou em uma arma, nunca. Então, como que foi em legítima defesa se ele que estava armado e meu filho não?”. iza diz ainda que sempre acompanhou os casos de Gicielle e via o quanto ela lutava e era guerreira.
“A gente via o quanto ela lutava nos outros casos que ela pegou, via o quanto ela era guerreira, indo para cima da justiça mesmo, para conseguir justiça nos tribunais, nas audiências. Então, abaixo de Deus, a gente colocou a nossa fé nela, porque a gente ver que ela é uma advogada de excelência, a gente ver na postura dela, no olhar dela, ela é uma pessoa temente a Deus, e a gente colocou toda a fé que ela vai conseguir justiça pela gente. Então, a colocamos ela nesse caso, porque ela entra e briga mesmo sem dor nem piedade, para fazer justiça”, concluiu a mãe.