Mães de crianças com autismo exigem transparência da Unimed após grave acidente

A Unimed Rio Branco está sob pressão após um grave incidente envolvendo uma criança autista de cinco anos que quebrou o braço durante uma sessão de terapia. O caso gerou revolta entre pais e responsáveis por crianças atendidas pelo plano de saúde, que realizaram um protesto em frente à sede da Unimed nesta quinta-feira (14).

Um abaixo-assinado com mais de 400 assinaturas, representando pais e responsáveis por crianças com autismo, exige mais transparência durante as terapias. As mães questionam a falta de acompanhamento e monitoramento das sessões, pedindo acesso em tempo real para acompanhar o desenvolvimento dos filhos.

“Queremos saber o que acontece com nossos filhos durante as terapias”, afirma Emanuelle Souza, mãe de uma criança atendida pela Unimed. “Se a Unimed oferece um serviço tão bom como ela mesma diz nas redes sociais, qual o problema de permitir que acompanhemos as sessões em tempo real?”

A indignação aumentou após a comissão de pais ser recebida com descaso pela Unimed. “Solicitamos uma reunião, mas fomos orientados a pegar uma senha para abrir um protocolo”, relata Patrícia Falcão, mãe da criança que quebrou o braço. “A Unimed já sabia da nossa reivindicação e mesmo assim não nos recebeu com respeito. Saímos sem uma resposta e com um protocolo de prazo de cinco dias, onde vão dizer se vão nos receber ou não”.

O caso levanta sérias questões sobre a segurança e o acompanhamento das terapias oferecidas pela Unimed. A falta de transparência e o descaso com as reivindicações dos pais geram grande apreensão e exigem uma resposta urgente da Unimed.