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Mais de 18% da população acreana enfrenta insegurança alimentar grave, diz estudo

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Foto: BBC

A insegurança alimentar é um assunto recorrente ao falar de economia, principalmente com estudos que apontam que 15,5% da população brasileira não come por falta de dinheiro. No Acre, esse número é maior que a média nacional, onde 18,8% da população sofre de insegurança alimentar grave. Os dados são do estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14).

Para realizar o estudo, pesquisadores foram de casa em casa, de novembro de 2021 a abril de 2022 e visitaram 12.745 domicílios em 577 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal. Com os resultados, os pesquisadores também constataram que o problema se agravou após a pandemia, com a queda na renda das famílias e o aumento do custo de vida.

Segundo a pesquisa, as famílias com renda inferior a meio salário-mínimo por pessoa estão mais sujeitas à insegurança alimentar moderada e grave. No Acre, 65% dos domicílios com esse perfil de renda apresentaram insegurança alimentar.

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O que é insegurança alimentar?

O conceito de insegurança alimentar foi dividido pelo estudo em três níveis:

Leve: quando há preocupação ou incerteza se vai conseguir alimentos no futuro;

Moderada: quando há uma redução concreta da quantidade de alimentos e o padrão saudável de alimentação é rompido por falta de comida;

Grave: quando a família sente fome e não come por falta de dinheiro.

Dados do Acre

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O resultado do estudo aponta que 18,8% da população acreana vive em situação de insegurança alimentar grave, quando não há como comer por falta de dinheiro. Já a insegurança alimentar moderada, que ocorre quando há uma redução de quantidade de alimentos, a pesquisa mostra que 21,2% da população vive nessas condições.

O dado que representa a população que vive com insegurança alimentar leve é de 29% e a segurança alimentar, cenário contrário à insegurança, é de 31% no estado. Quando reúne toda população que vive com qualquer tipo de insegurança alimentar, o número sobe para 69%.

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