RIO BRANCO
MDHC lamenta morte de Moisés Alencastro e destaca legado em direitos humanos e cultura acreana

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, divulgou nesta sexta-feira (26) uma nota de pesar pelo falecimento de Moisés Ferreira Alencastro — advogado, ativista, produtor cultural e servidor do Ministério Público do Acre (MPAC) desde 2006.
Na manifestação, o ministério ressalta que Moisés construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com os direitos humanos, atuando no Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do MPAC, onde acolhia pessoas atingidas por violência e seus familiares. Após tomar conhecimento do caso, a secretaria encaminhou a denúncia à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos para que medidas cabíveis sejam adotadas.
Além da atuação institucional, Moisés deixou um legado expressivo na cultura acreana: foi o idealizador do Festival Transamazônico, iniciativa que deu visibilidade e protagonismo à população LGBTQIA+ — especialmente às pessoas trans — e fortaleceu a cena cultural e audiovisual da Amazônia. Ele também participou do Conselho Estadual de Cultura e colaborou com colunismo social e jornalismo cultural, sempre em defesa da identidade e diversidade local.
O MDHC destaca que a memória de Moisés permanecerá viva por sua dedicação ao serviço público, à cultura e aos direitos da comunidade LGBTQIA+. “Sua partida reforça a urgência do enfrentamento à violência, ao ódio e às discriminações que ainda vitimam tantas vidas. Que sua trajetória seja honrada com justiça, memória e compromisso coletivo”, finaliza o comunicado oficial.








