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RIO BRANCO

Menos da metade das crianças no Acre estão vacinadas contra sarampo: OMS alerta para surto

Publicado em

Foto: Reprodução

Segundo relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), divulgado na última semana, ao menos 40 milhões de crianças não completaram o esquema vacinal contra o sarampo.

A situação preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou para o aumento no risco de surtos globais.

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Ainda de acordo com a entidade, o número de crianças vacinadas contra a doença vem diminuindo desde o início da pandemia de Covid-19.

No Acre, a situação não é diferente e também preocupa as autoridades locais. A cobertura vacinal até esta sexta-feira (25) era de 45,6%. Índice é muito abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. Desde 2000, o Estado não confirma casos de sarampo, com o registro de três casos no município de Acrelândia, um em Mâncio Lima, um em Plácido de Castro e seis em Rio Branco, totalizando 11 casos.

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Mas a nível nacional, o risco se intensifica. Após os últimos casos da doença no ano de 2015, o Brasil recebeu em 2016 a certificação da eliminação do vírus. Nos anos de 2016 e 2017, não foram confirmados casos da doença no País. Em 2018, foram 9.325 registros.

No entanto, em 2019, após um ano de circulação do vírus do mesmo genótipo, o Brasil perdeu a certificação de “País livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos da doença.

Em 2020, foram confirmados 8.448 casos e, em 2021, foram 676 notificações positivas.

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Neste ano, levando em consideração números até agosto, o Brasil registrou 2.005 casos suspeitos, dos quais 1.666 foram descartados.

VACINAÇÃO

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Sobre a vacinação na capital acreana, a assessoria de comunicação da Prefeitura deixou claro que em todas as 58 unidades de saúde, 10 Uraps e ainda na policlínica, todas as vacinas do calendário vacinal das crianças estão disponíveis.

“Mesmo as buscas ativas nas escolas e creches, mutirões e etc., não temos tido o efeito esperado”, comentou o diretor de comunicação da Semsa, Salomão Matos.

Em outubro, a Semsa iniciou busca ativa nas escolas e creches municipais na tentativa de alavancar o quantitativo de crianças vacinadas.

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Sobre a doença

Conforme o Ministério da Saúde, o sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça, sendo que há complicações diferentes para cada fase da vida, além disso, não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença.

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