RIO BRANCO
Mesmo com aprovação de auxílios, servidores da Saúde mantêm greve no Acre
Foram aprovadas nesta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa do Acre, os auxílios em prol dos servidores públicos da Saúde. Por unanimidade, os projetos de lei que criam o Auxílio Saúde de R$ 400 e a Etapa Alimentação de R$ 500 foram aprovados pelos deputados estaduais após um grande acordo de união entre base e oposição.
Na redação apresentada pelo Governo, os projetos deixavam de fora os servidores cedidos, licenciados ou afastados. Os parlamentares e o Governo modificaram esse artigo, ampliando o recebimento para estes grupos, também.
No segundo projeto, um artigo estabelecia que os auxílios seriam pagos por CPF e não por contrato. Os deputados se articularam para que fosse dado por contrato, ou seja, aqueles que têm dois contratos recebem dois auxílios.
Apesar de os dois pontos terem sido acordados pelos próprios servidores, a greve que teve início dia 8 de março continua.
“A luta não terminou. Tem a reposição salarial, o concurso público, o PCCR e estes auxílios aprovados hoje precisam ser incorporados como definitivos”, explica Alesta Amâncio, presidente Do Sindicato Dos Profissionais Auxiliares e Técnicos De Enfermagem
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, explicou que agora eles irão cobrar que a etapa alimentação tem que sair ainda esse mês e deve ser feito por meio de folha suplementar, como foi acordado com o Governo.
“Esse valor foi arrancado por nós, quero agradecer a união dos sindicatos e agradecer também ao deputado Jenilson que nunca nos abandonou. Conseguimos depois de 3 anos e meio de luta. Não vamos deliberar suspensão de greve ainda, vamos continuar pelas outras pautas”, justificou.
Com a decisão, consultas, exames e parte das cirurgias nas unidades de saúde de todo o Estado seguem paralisadas.