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Michelle, Adailton e Jarude afirmam votar contra reforma de Bocalom; sindicatos fazem protesto na Câmara

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Câmara de Rio Branco. Foto: Everton Damasceno/ContilNet

O projeto da Reforma Administrativa enviado à Câmara Municipal de Vereadores por Tião Bocalom, com a proposta de criação de novos cargos, gratificações, assessorias e mais uma secretaria na Prefeitura de Rio Branco, já passou pelas comissões e aguarda apenas uma parecer jurídico para ser votado pelos parlamentares nesta quinta-feira (20), em audiência extraordinária convocada pelo presidente da Casa, N Lima.

Até o momento, apenas três parlamentares se posicionaram contra o projeto: Adailton Cruz (PSB), Emerson Jarude (MDB) e Michelle Melo (PDT). Os políticos afirmam que é inadmissível a proposta de criação de novos cargos quando a capital acreana enfrenta graves problemas como o aumento de casos da covid-19 e de influenza, além do caos no transporte público.

Categorias protestam contra o projeto, em frente à Câmara/Foto: Reprodução

“O meu voto é não. Horrorosa a intenção da prefeitura diante de situações tão pesados como as que estamos vivenciando”, foi o que disse Michelle em entrevista ao ContilNet.

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“Se o prefeito quer fazer alguma reforma, que comece valorizando esses profissionais, primeiro com a correção dos salários dos servidores públicos, pois tem servidor que ganha menos que um salário mínimo. Que comece promovendo concursos públicos para que tenhamos empregabilidade, possibilidades e oportunidade dentro da nossa comunidade e só depois pense em apadrinhados e cargos políticos”, continuou.

A sessão foi suspensa por tempo indeterminado, minutos após o seu início. Manifestantes de diversos sindicatos como o da Saúde (Sintesac) e Educação (Sinteac) foram até o local protestar contra o projeto. As categorias pedem que os vereadores votem contra à reforma e a favor da reformulação dos Planos de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCRs) – projeto que deve ser enviado no próximo mês pelo executivo, como anunciado pela prefeitura também nesta quinta-feira após uma reunião entre o prefeito e seus secretários.

Uma comissão com integrantes de vários sindicatos deve participar da sessão e dialogar com os vereadores antes que o projeto seja votado. O pedido da categoria foi acatado pela mesa diretora.

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