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Morador em situação de rua que vive próximo à UFAC recusa ajuda familiar e enfrenta quadro de esquizofrenia

Publicado em

Foto: Whidy Melo/ac24horas

A história de Pedro Barroso, um homem de 63 anos em situação de rua em Rio Branco, tem despertado preocupações e reflexões sobre saúde mental e assistência social. A família de Pedro, representada por sua irmã Nilcilene Barroso, compartilhou detalhes dolorosos sobre a condição do homem que luta contra a esquizofrenia desde os 19 anos.

Pedro, que já foi diagnosticado com esquizofrenia, tem enfrentado desafios significativos em sua jornada. Originário de Xapuri, ele carrega consigo um histórico marcado por episódios de violência, incluindo a queima de uma casa e momentos de descontrole durante surtos. Mesmo após tentativas de oferecer-lhe abrigo e suporte em um apartamento em Rio Branco, Pedro prefere viver nas ruas, recusando ajuda e mantendo uma postura desconfiada em relação à sua família.

Nilcilene Barroso revela a complexidade da situação ao descrever os esforços da família para cuidar de Pedro, mesmo diante de sua resistência e desconfiança. A dificuldade em estabelecer uma conexão segura com Pedro é evidente, pois ele rejeita assistência, acredita em teorias de conspiração familiar e demonstra comportamentos autodestrutivos, como recusar alimentos por medo de envenenamento.

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Apesar dos desafios, a família de Pedro busca formas de ajudá-lo, mesmo que de maneira discreta e cuidadosa, evitando confrontos e mantendo um acompanhamento constante à distância. O relato de Nilcilene destaca a delicadeza da situação e a necessidade de compreensão e apoio por parte da sociedade e das autoridades responsáveis.

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