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MPAC contestou prefeito de Rio Branco: área do desmoronamento não estava no plano de retirada

Publicado em

Foto: Asscom MP/Thiago Telles

RIO BRANCO (AC) — Após o prefeito Tião Bocalom (PL) fazer um apelo público ao Ministério Público do Acre (MPAC) e à Defensoria Pública para apoiar a retirada de famílias de áreas de risco no bairro Preventório, o órgão se manifestou e contradisse parte das declarações do gestor municipal.

O promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa lamentou a tragédia causada pelo desmoronamento de residências na região, mas esclareceu que o plano de retirada apresentado pela Prefeitura ao MPAC não incluía a área onde o evento ocorreu. Segundo ele, o documento encaminhado refere-se exclusivamente ao bairro Papoco — e não ao Preventório, local dos desabamentos.

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“O planejamento de retirada das pessoas apresentado ao Ministério Público não se refere ao bairro em questão onde ocorreram os desabamentos”, destacou Thalles.

O promotor ressaltou que o MPAC acompanha a situação das áreas de risco em Rio Branco há tempo, com solicitações de relatórios, informações sobre construções habitacionais e dados das regiões vulneráveis. No entanto, muitas dessas requisições não têm sido atendidas pela gestão municipal.

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“O Ministério Público vem, há muito tempo, acompanhando essa situação, pedindo relatórios e requisitando informações […] o que, na maioria das vezes, não tem sido atendido”, afirmou.

Thalles completou que o órgão tomou conhecimento apenas daj intenção de retirada de famílias do Papoco — tema que segue em debate institucional —, e não da área do Preventório onde aconteceu o desmoronamento.

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