RIO BRANCO
MPF exige ação imediata contra assédio sexual no Colégio de Aplicação da Ufac; medidas concretas são adotadas para garantir segurança dos estudantes
Após denúncias de assédio sexual envolvendo membros do Colégio de Aplicação (CAP) da Universidade Federal do Acre (Ufac), o Ministério Público Federal (MPF) tomou medidas para garantir a segurança e integridade dos estudantes da instituição.
O MPF enviou uma recomendação à direção do CAP, solicitando a adoção de ações concretas diante das graves acusações. Em resposta, a instituição comprometeu-se a seguir as orientações propostas.
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, notícias veiculadas pela imprensa local apontam possíveis casos de assédio sexual por parte de professores do CAP.
Diante desse cenário preocupante, o MPF recomendou que o Colégio de Aplicação implemente um plano abrangente para promover debates sobre assédio moral e sexual em toda a comunidade acadêmica, com enfoque na questão de gênero e raça. Além disso, é necessário estabelecer mecanismos efetivos para investigar denúncias e oferecer suporte adequado às vítimas.
Outras medidas incluem a criação de uma cartilha informativa com canais de denúncia acessíveis, a divulgação ampla dessas informações na instituição, bem como a capacitação dos servidores para lidar com essas situações delicadas.
A direção do CAP manifestou total concordância com as recomendações do MPF e já está tomando medidas imediatas, como orientar os membros da instituição a participarem de cursos especializados. O objetivo é fortalecer a conscientização e preparo para lidar eficazmente com casos de assédio e discriminação.
É fundamental que toda a comunidade escolar acompanhe o cumprimento dessas medidas e denuncie qualquer situação que ameace a integridade dos estudantes. A vigilância e colaboração de todos são essenciais para garantir um ambiente seguro e respeitoso no ambiente educacional.