RIO BRANCO
Músico diz que edital cancelado pela FGB teve ‘maracutaia’
Em entrevista aos jornalistas do site AC 24 Horas, o músico Diogo Soares falou sobre o cancelamento do edital de patrimônio, realizado pela Fundação Garibaldi Brasil.
Na entrevista o artista diz que o cancelamento se deu por conta de ‘maracutaia’, que houve entrega de documentação após a data exigida pelo edital.
“A gente tem um problema crônico na Fundação Garibaldi, porque os editais que estão abertos do Fundo Municipal de Cultura estão com sérios problemas. O edital de patrimônio foi cancelado e dois servidores foram demitidos, exonerados da Garibaldi Brasil porque teve ‘maracutaia’, teve juntada de documentos depois que encerrou o prazo de inscrições”, afirmou Diogo.
Ainda durante a conversa ele fala sobre a contratação da empresa de Sena Madureira, interior do Acre, Intitulada Spetus Bar, para assessoria a execução da Lei Paulo Gustavo e explica o motivo do movimento cultural do estado estar chateado.
“Eu quero dizer isso, aqui, pra sociedade toda, porque quem está sendo lesado não são os artistas, mas a sociedade. Me digam se faz sentido: a Fundação de Cultura que deveria fazer e organizar esses editais contrata uma empresa de Sena Madureira para ganhar R$ 205 mil reais que podiam ser utilizados para projetos culturais. Começa por aí”, afirma o músico que disse ainda que em uma rápida pesquisa no google descobriu que a empresa estava fechada há um ano.
Além disso, o dono da empresa, apesar da ampla divulgação de seu nome, Márcio Valente, em momento algum veio a público se defender.
A reportagem entrou em contato com o presidente da FGB, Anderson Gomes, para saber seu posicionamento diante das falas do artista. Ele informou que sua assessoria entraria em contato com a redação para possíveis explicações. No entanto, até a publicação deste material ninguém procurou a equipe.