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RIO BRANCO

No Acre, 62 crianças foram adotadas em 2023; Capital e Cruzeiro do Sul são onde ocorrem o maior número de adoção

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De acordo com dados da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), ao menos 62 crianças foram adotadas no Acre, em 2023.

Segundo o levantamento, apenas nove dos 21 municípios acreanos tiveram adoções realizadas. Rio Branco lidera com o número de 38 adoções das 62 realizadas.

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Nos demais municípios, Cruzeiro do Sul teve nove, Sena Madureira 4, Tarauacá e Mâncio Lima 3 cada cidade, Epitaciolândia 2 e Senador Guiomard, Plácido de Castro e Xapuri 1 adoção em cada.

O estudo apontou ainda que, apenas 4 das 62 adoções foram tardia e o TJAC frisa que é necessário que as pessoas se sensibilizem para realizar adoção de adolescentes, crianças com deficiência e grupos de irmãos.

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A reportagem conversou com uma servidora pública, que prefere não se identificar e que, após precisar retirar o útero, optou pela adoção.

“Eu já ia completar 40 e estava tentando ser mãe, mas em uma consulta de rotina descobri um mioma e precisei retirar o útero. Depois de um tempo conversei com meu marido e optamos por adotar uma criança. Hoje, nosso filho tem 8 anos e é nossa razão de viver. Parece clichê, mas é a frase mais verdadeira quando mães adotivas dizem que não geraram no útero, mas no coração”, diz.

Ela disse ainda que já conversa com o filho sobre ele ser o filho do coração.

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“Na minha concepção, não dizer para ele a forma como ele se tornou nosso filho seria esconder a verdade sobre quem ele é. Estamos conversando desde que ele era pequenininho e sempre deixamos claro que amamos ele e sei que ele sabe o quanto é amado por nós e nossos familiares”, completa.

Outro ponto importante a destacar é que há 2 formas de adoção: a de cadastro, a Vara da Infância e Juventude da sua cidade; a Personae, quando a genitora escolhe para quem entregar a criança. Vale destacar que qualquer pessoa maior de 18 anos pode adotar independente do estado civil, mas é preciso que haja uma diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança ou adolescente a ser adotado.

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