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No Acre, metade dos presos que fugiram ainda não foram recapturados

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No decorrer do ano de 2023, o estado do Acre enfrentou um preocupante aumento no número de fugas de detentos em suas unidades prisionais. De acordo com dados cedidos pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), um total de 28 presos conseguiram escapar, porém somente metade deles, ou seja, 14, foram recapturados até o momento. Os nomes dos detentos foragidos não foram divulgados pelo Iapen.

Os casos de fuga tiveram início em abril, quando 11 detentos considerados de alta periculosidade conseguiram escapar do Presídio Manoel Nery, localizado em Cruzeiro do Sul. Os presos realizaram um buraco na cela e três deles foram recapturados no mesmo dia.

Em outra ocorrência, ocorrida no mês seguinte, três detentos conseguiram fugir do Presídio Moacir Prado, em Tarauacá. Segundo informações do Iapen, os presos fizeram um buraco na parede do presídio e escalaram o muro para alcançar a liberdade.

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No mês de julho, uma tentativa de fuga resultou em uma rebelião sangrenta no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco. Treze detentos tentaram escapar da unidade de segurança máxima e o incidente terminou com a morte de cinco pessoas. A Secretaria de Segurança Pública informou sobre a tentativa de fuga na época.

Em setembro, ocorreram duas fugas: Jamaicon Silva Santos conseguiu escapar da Unidade Penitenciária UP4 enquanto trabalhava no polo moveleiro, e Adileudo Nunes de Matos fugiu do presídio enquanto trabalhava no setor de hortas.

No mês seguinte, o estado registrou a maior tentativa de fuga do ano. Oito presos conseguiram escapar da unidade prisional após fazerem um buraco na cela 13 do pavilhão P. Dois foram capturados imediatamente pelos policiais penais, um foi recapturado na madrugada seguinte e cinco permanecem foragidos, sendo que três deles foram presos novamente.

Atualmente, apenas dois detentos seguem foragidos: César Augusto e Cristóvão Silva da Rocha, ambos considerados de alta periculosidade.

Diante desses acontecimentos, o promotor Tales Tranin, que participou das investigações sobre as fugas, solicitou um aprofundamento nas investigações às autoridades competentes. Embora não tenha afirmado diretamente, o promotor levantou suspeitas sobre a possibilidade de facilitação interna para a ocorrência desses eventos.

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