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Pastor do Acre enfrenta novas denúncias de problemas em excursões

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O pastor Edson Reda, do Acre, novamente se encontra envolvido em polêmica após uma excursão com destino ao Pará e Fortaleza, no Ceará, terminar em caos para os passageiros. A viagem, repleta de atrasos, problemas com o ônibus e falhas na hospedagem, resultou em prejuízos financeiros e transtornos significativos para os participantes.

A passageira Alynne Araújo dos Santos descreveu uma experiência traumática. O ônibus, com partida prevista para 17 de fevereiro, saiu apenas no dia 18. Em Salinas, Pará, a viagem foi interrompida devido a um impasse entre o pastor e a empresa de ônibus sobre o pagamento pendente. O impasse culminou em uma situação crítica, onde os passageiros ficaram presos no hotel devido à falta de pagamento da hospedagem pelo pastor. Alynne relata prejuízos superiores a R$ 3.400.

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A situação se agravou ao ponto de necessitar intervenção policial. No entanto, a ausência de contratos formais entre o pastor, a empresa de ônibus e os passageiros impossibilitou qualquer ação legal efetiva. A falta de documentação formal deixou os passageiros vulneráveis, sem amparo legal para exigir o retorno a Rio Branco. A polícia local, diante da ausência de contratos, não pôde intervir diretamente.

O hotel, sem receber o pagamento, tomou a medida drástica de trancar os passageiros dentro do estabelecimento. Diante da incerteza e da falta de solução imediata, 14 passageiros, incluindo Alynne e seu marido, alugaram uma van e seguiram viagem para Fortaleza. Os outros 20 passageiros permaneceram no hotel, aguardando um ônibus para retornar a Rio Branco, tendo que arcar com os custos do combustível para a viagem de volta, cerca de R$900 por pessoa.

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Alynne, indignada com a situação e temendo que outras pessoas sejam vítimas do mesmo problema, decidiu tornar pública a experiência. Ela afirma que o pastor continua vendendo pacotes de viagem normalmente, ignorando mensagens e pedidos de satisfação. Ela descobriu que este não foi um caso isolado, e outras pessoas também foram prejudicadas por excursões organizadas pelo pastor.

Em resposta às denúncias, o pastor Edson Reda afirmou estar trabalhando para resolver a situação, honrar seus compromissos e realizar devoluções. Ele atribuiu os problemas a um “efeito cascata”, agravado pelos ataques públicos, alegando que isso dificulta a resolução das pendências. Reda justifica os problemas com os baixos preços dos pacotes oferecidos e garante que futuras excursões não apresentarão problemas.

A situação expõe a fragilidade dos passageiros em excursões sem contratos formais e a necessidade de maior cautela ao contratar serviços deste tipo. A falta de transparência e a ausência de mecanismos de proteção legal deixam os consumidores vulneráveis a prejuízos financeiros e transtornos significativos. A repetição de incidentes similares reforça a necessidade de investigação mais aprofundada e medidas para prevenir futuras ocorrências.

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