RIO BRANCO
Pedindo que colaboradores da Maia Pimentel trabalhem felizes, supervisora avisa que não tem data para efetuar pagamento

A redação do Na Hora da Notícia teve acesso a áudios de uma das pessoas que representa a empresa terceirizada Maia Pimentel, onde ela explica aos quase 250 colaboradores, que atuam da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), que não há uma previsão de data para o pagamento referente ao mês de fevereiro.
Segundo apurado pelo NHN, o contrato teria sido encerrado em dezembro e desde então a própria empresa ficou mantendo o salário dos funcionários, em caráter provisório, até que saísse a nova licitação.
Acontece que a Maia Pimentel ganhou a licitação e resolveu, agora, esperar o repasse do governo para efetuar o pagamento dos colaboradores, e o dinheiro que seria destinado para isso, foi destinado para compras de produtos de limpeza para a serem utilizados nas unidades que a empresa vai assumir.
Além disso, no áudio, a mulher pede a compreensão de todos, mas que não tem uma data para realizar o pagamento dos funcionários.
A mulher diz ainda que a empresa não quer obrigar ninguém a atravessar esse período difícil. “Eles querem poder contar com todos nós, com nossa compreensão, com nosso serviço, com a nossa disponibilidade de trabalhar e trabalhar feliz, dando o nosso melhor”.
Ainda no áudio, ela continua, “mas aqueles que querem continuar com a gente, só temos a agradecer e dizer que vai dá certo. Já passamos momentos piores, o que era mais difícil pra nós era não conseguir ficar e a gente conseguiu”…”Essa questão do salário é, apenas, uma parte do que a gente precisa superar e vencer e eu quero que vocês acreditem nisso e quero contar com vocês”.
Um fonte, que prefere não se identificar, disse ao site que o pagamento do administrativo da empresa foi realizado, mas os que prestam serviços de limpeza continuam sem receber .
Em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria do Estado de Saúde (Sesacre), explicou que há um reconhecimento de dívida e que a empresa trabalhou sem, por alguns meses, sem cobertura contratual e a secretaria tem conhecimento disso.
Além disso, a Sesacre disse ainda que foi conversado com a empresa se eles teriam condições de atender durante e período, e eles disseram que sim. E o que fez com que esse processo de reconhecimento de dívida não rodasse é porque a Maia Pimentel precisa entrar com um pedido na secretaria para motivar o processo e entregar a documentação que pede na lei como: contracheques, guias de encargos e tudo que é pertinente ao contrato, porém, eles não entregam ainda e nem apresentaram qualquer documento para motivar o processo.
