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Poluição do ar em Rio Branco está quase oito vezes acima do aceitável, apontam sensores

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Queimadas, fumaça, tempo seco e ausência de chuvas. Todos esses fatores contribuem para que a qualidade do ar seja inadequada para a saúde. Nesta terça-feira (6), a qualidade do ar na capital acreana, Rio Branco, é considera “insalubre”. Isso porque o número de poluentes encontrados no ar está quase oito vezes acima do considerado ideal para a respiração.

Conforme os sensores que monitoram a qualidade do ar, por meio do sistema Purple Air, Rio Branco apresenta, nesta terça, uma concentração de 195 microgramas por metro cúbico de material particulado. Esses equipamentos são parte de um projeto entre o Ministério Público do Acre (MP-AC), a Universidade Federal do Acre (Ufac) e órgãos de saúde e do meio ambiente do estado acreano.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que a quantidade de material particulado por metro cúbico (µg/m³) aceitável é de 15 a 25 microgramas. Porém, a partir de 12 µg/m³ já oferece risco em uma exposição prolongada.

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Com esse índice registrado nesta terça, segundo a plataforma, alguns membros do público em geral podem sofrer efeitos na saúde com 24 horas de exposição. Já membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais graves na saúde.

Em Acrelândia, no interior do estado, a situação é ainda pior. Segundo os sensores, a qualidade do ar chegou a 295 µg/m³, ou seja, quase 12 vezes maior que a média aceitável. Na cidade de Manoel Urbano, a concentração é de 247 microgramas por metro cúbico de material particulado.

Acre em chamas

O estado acreano registrou um salto nos focos de queimadas neste mês de setembro. Em apenas cinco dias foram 1.760 focos. Em agosto, no mesmo período, foram apenas 33 focos. Os dados são captados diariamente através do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com ajuda do satélite de referência Aqua.

O estado é o quarto do país com maior número de focos, com 11,5% dos 15.345 registrados, ficando atrás apenas do Pará (4.889), Mato Grosso (2.583)e Amazonas (2.094), entre os dias 1º a 5 de setembro.

Entre as cidades acreana, o recorde segue com Feijó com 32% dos focos de todo estado, ao registrar 576 focos. Logo depois vem Tarauacá com 253 e a capital Rio Branco com 151.

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