RIO BRANCO
População do Acre é entrevistada para pesquisa sobre efeitos da Covid-19
O Ministério da Saúde lançou a segunda fase da coleta de dados do ‘Epicovid 2.0, na última segunda-feira, 11. O evento é nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil’. No estado do Acre, 500 pessoas serão entrevistadas, sendo 250 no município de Cruzeiro do Sul e 250 na capital, Rio Branco. O objetivo é coletar informações para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-Covid, que são as sequelas da doença.
Coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o estudo utilizará informações de cidadãos que participaram das quatro rodadas anteriores do trabalho científico em 2020 e 2021. As equipes de entrevistadores visitarão as residências para coletar dados sobre vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano. Todos os participantes serão selecionados por sorteio, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.
Além do Ministério da Saúde e da UFPel, outras instituições como a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) estão diretamente envolvidas no estudo.
A pesquisa visa avaliar as sequelas da Covid-19 em diferentes regiões do Brasil, fornecendo dados importantes para compreender melhor os efeitos e a disseminação do coronavírus no país, contribuindo assim para a melhoria das políticas de saúde pública.