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Professores do cadastro de reserva pressionam Prefeitura de Rio Branco por convocação urgente

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Na manhã desta terça-feira, 10, um grupo de professores aprovados no cadastro de reserva do último concurso da prefeitura de Rio Branco se reuniu em frente ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para exigir a convocação imediata. A mobilização ocorre em um momento crítico para a rede municipal de ensino, que enfrenta uma grave escassez de profissionais após a demissão de 547 educadores, incluindo aqueles que atendem crianças com necessidades especiais, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os educadores afirmam que a falta de professores nas escolas é resultado da inação da gestão municipal em convocar os aprovados no concurso. “O cadastro de reserva inclui professores, mediadores e cuidadores. No entanto, a prefeitura optou por realizar processos seletivos temporários sob a justificativa de que se tratam de vagas excepcionais, o que consideramos incorreto. Eles já sabiam que o último processo seletivo estava chegando ao fim e deveriam ter convocado os efetivos. Não se trata de uma contratação emergencial; tiveram tempo suficiente para se organizar. A recusa em chamar esses profissionais parece estar ligada ao fato de que o concurso foi realizado pela administração anterior”, declarou uma professora que preferiu não se identificar por medo de retaliação.

Em resposta às reivindicações, o secretário de Administração da Prefeitura de Rio Branco, Jonathan Santiago, defendeu a decisão da gestão. Segundo ele, o concurso realizado em 2019 foi prorrogado por mais dois anos e a escolha por manter professores temporários visa proteger a saúde das crianças. “Se houvesse qualquer tipo de birra ou má vontade, não teríamos prorrogado o certame. Já convocamos 398 profissionais em seis oportunidades. A orientação recebida foi para evitar convocações massivas neste momento, pois isso poderia prejudicar o aprendizado das crianças, especialmente aquelas com TEA, que precisam de um ambiente estável e familiar. A mudança repentina de professores pode gerar desconforto e até desmotivação entre os alunos”, explicou.

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A situação continua gerando apreensão entre os educadores e pais das crianças atendidas nas escolas municipais, que clamam por uma solução rápida para garantir um ensino adequado e inclusivo.

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