Quase 3 mil presos da FOC aderem a greve de fome contra o sistema carcerário

No Presídio Francisco de Oliveira Conde, na cidade de Rio Branco, cerca de 2,5 mil presos estão se recusando a comer desde segunda-feira, 2 de setembro. Parentes das pessoas presas foram responsáveis por um protesto que ocorreu ontem de manhã (2) e bloqueou parte do Centro da Capital.

O IAPEN, que é o Instituto de Administração Penitenciária do Acre, confirmou a informação por meio de sua equipe de apoio.

Os presos do grupo Chapão estão pedindo melhorias nas condições das prisões, especialmente em relação à comida que eles recebem e ao acesso a serviços médicos e remédios, entre outras coisas que eles precisam.

Em uma reunião, ficou combinado que os familiares dos presos que estavam no protesto, formarão um grupo para se encontrar uma vez por mês com o órgão responsável. Eles querem melhorar o sistema prisional. Algumas ações incluem oferecer mais proteínas para os detentos nas refeições, mudar o dia das visitas para o final de semana e permitir que os presos tenham acesso a medicamentos e serviços médicos novamente.

Sobre a mudança na empresa de alimentos, que é uma demanda importante do movimento, as autoridades disseram que estão analisando o assunto e vão dar uma resposta final até o dia 12 deste mês.