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Queda nos casos de gripe infantil no Acre: um sinal de alívio, mas com cautela

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Um recente boletim da Fiocruz traz notícias animadoras sobre a situação da gripe no Acre, embora ainda haja motivos para cautela. O InfoGripe, divulgado em 3 de agosto, aponta uma tendência de queda nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças menores de cinco anos. Essa tendência positiva também foi observada em outros estados da região Norte, como Amazonas, Amapá, Roraima e Tocantins.

Apesar dessa melhora, o boletim destaca que a incidência de SRAG permanece alta, especialmente entre crianças pequenas. No Acre, crianças menores de dois anos continuam sendo as mais afetadas, com picos semanais de casos acima de 40 em semanas anteriores. A Fiocruz ressalta a importância de manter a vigilância e o monitoramento, pois, embora a tendência seja de queda, os números ainda estão acima do ideal.

A análise dos dados revela um cenário contrastante entre grupos etários. Enquanto as crianças menores de cinco anos mostram sinais de melhora, os adultos e idosos apresentam oscilações nos casos, com o vírus Influenza A como principal agente identificado.

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Em comparação com o restante do Brasil, o Acre apresenta uma situação mais estável. Enquanto seis estados (Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima) registraram crescimento da SRAG nas últimas seis semanas, o Acre se mantém em alerta, mas com tendência estável. A capital, Rio Branco, também permanece classificada como de risco, requerendo monitoramento contínuo devido à alta carga viral ainda presente nas internações.

O boletim da Fiocruz sinaliza um possível alívio na pressão sobre o sistema de saúde do Acre, com a queda nos casos de SRAG por VSR em crianças. No entanto, a situação ainda exige atenção. A alta incidência, principalmente entre crianças, justifica a manutenção das medidas de vigilância e a importância da conscientização da população sobre a prevenção de doenças respiratórias. A contínua monitoração dos dados é crucial para garantir uma resposta eficaz a eventuais mudanças no cenário epidemiológico.

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