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Raios: Amazonas e Pará lideram estatísticas de ocorrências mortais

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Recentemente, o Brasil testemunhou tragédias relacionadas a descargas atmosféricas, evidenciando a gravidade desse fenômeno. No estado do Tocantins, um adolescente perdeu a vida enquanto trabalhava descalço em uma chácara, enquanto no Rio de Janeiro, um jovem foi vítima de um raio em uma praia de Arraial do Cabo. Mato Grosso do Sul também registrou casos fatais, destacando a vulnerabilidade das pessoas durante tempestades.

Dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) apontam o Brasil como o país com a maior incidência de raios no mundo, com uma média anual de 590 milhões de descargas atmosféricas. Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul lideram as estatísticas em número absoluto de ocorrências. O Instituto Tecnológico Vale (ITV) produziu uma cartilha abordando o tema, com foco na prevenção de danos e na segurança da população.

A cartilha revela que os raios provocam cerca de 110 mortes anualmente no Brasil, com homens representando a maioria das vítimas. Atividades ao ar livre, uso de eletrônicos conectados à tomada e proximidade de corpos d’água aumentam o risco de ser atingido por um raio. Medidas de segurança, como evitar áreas abertas durante tempestades e fornecer treinamento adequado aos trabalhadores, são essenciais para prevenir acidentes.

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Com as mudanças climáticas em curso, a tendência é que as tempestades com descargas atmosféricas se tornem mais intensas e frequentes. A projeção do Inpe indica um aumento significativo no número de descargas elétricas anuais até o final do século. A comunidade científica alerta para a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater o desmatamento para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Os especialistas ressaltam a necessidade de conscientização e adoção de medidas preventivas para proteger a população dos perigos dos raios. A compreensão dos padrões climáticos e a implementação de práticas seguras são fundamentais para garantir a segurança durante tempestades e reduzir o número de fatalidades causadas por descargas atmosféricas.

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