RIO BRANCO
Reajuste impacta passagens de ônibus no Acre; Rio Branco-Cruzeiro do Sul fica mais cara

A partir de 16 de maio de 2025, os passageiros do Acre enfrentarão um aumento significativo no custo das passagens de ônibus intermunicipais. A Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado (Ageac) autorizou um reajuste de 15,71%, baseado no IPCA, afetando todas as rotas. Essa decisão, embasada em um estudo técnico apresentado pela empresa prestadora de serviço, visa garantir a manutenção da qualidade e eficiência do serviço.
O aumento impactará diretamente o bolso dos usuários. Um exemplo significativo é a rota entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, que terá um aumento considerável. O preço da passagem subirá de R$ 225 para R$ 259, um acréscimo de R$ 34. Este trecho, operado pela Transacreana, perfaz 680 quilômetros e tem duração média de 15 horas. Outros trechos intermunicipais sofrerão reajustes proporcionais, embora os valores específicos não tenham sido detalhados na nota oficial.
A Ageac justifica o aumento alegando a necessidade de manter o equilíbrio econômico-financeiro do serviço. A agência afirma que o reajuste é essencial para assegurar a continuidade, eficiência, segurança e qualidade do transporte intermunicipal, garantindo a prestação de um serviço adequado à população. A resolução 105/AGEAC, de 14 de abril de 2025, detalha a decisão, baseada em um estudo técnico que indica a necessidade de atualização do índice com base no IPCA.
É esperado que o aumento de preços provoque reações diversas entre a população acreana. Usuários que dependem do transporte intermunicipal para trabalho, estudos ou outras necessidades poderão sentir o impacto diretamente em seus orçamentos. Possivelmente, haverá debates e discussões públicas sobre a proporcionalidade do aumento e a transparência do processo de reajuste.
O aumento nas tarifas de ônibus intermunicipais no Acre representa um desafio para os usuários. Embora a Ageac justifique a medida com base na necessidade de manter a qualidade do serviço, a repercussão entre a população ainda é incerta e dependerá da capacidade de adaptação e da oferta de alternativas de transporte. A transparência quanto aos detalhes do estudo técnico que embasou a decisão será crucial para acalmar eventuais preocupações.
